terça-feira, 12 de abril de 2011

Respingos

Grudento e sujo sou, cheio de coisas.

Como devo ser? Ser, não ser ou deixar de ser?
Ser novo, talvez brotar um novo ser, outro ser.

Criança, círculo boleado,
girassol encantado, poemas
sobre mim, outro eu.

Cru.

Sem respingos do passado,
sem máscaras do presente,
sem copos vazios do futuro.

Apenas criança.
Puro, mas sem medo do escuro.

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