terça-feira, 26 de junho de 2012
Deixar
Muitas pessoas pensam que nunca recebem o que merecem, mas não se dão conta de que estão muito ocupadas segurando “as coisas” que deveriam deixar ir.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Silêncio
Sumiu, escafedeu-se, foi embora
Ninguém viu um vestígio sequer
Você viu?
Dizem que estrelas tem cheio. Não pode ser verdade!
Sinto que existe uma membrana branca bem fina que separa tudo de mim.
Solta a minha mão. Por favor!
Quero sair daqui.
Ninguém viu um vestígio sequer
Você viu?
Dizem que estrelas tem cheio. Não pode ser verdade!
Sinto que existe uma membrana branca bem fina que separa tudo de mim.
Solta a minha mão. Por favor!
Quero sair daqui.
Estou arranhando a superfície agora
Só quero ir pra casa em silêncio.
Não quero mais que você more em mim.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Soneto da Liberdade
Quando o sol apareceu, abri os olhos devagar
Ouvi pássaros erguendo-se no seu canto
Ouvi vozes perdidas a cantar
Levantei-me surpreso de espanto.
A vista da janela fazia bem
Na mesa, o café estava quente e doce
Nos cômodos não havia ninguém
Eu queria apenas que você fosse...
Um grito bem alto em favor da liberdade
Liberdade que dissipa a ansiedade
Tudo virou canção.
A voz do medo finalmente partiu
Meu sorriso se abriu
Existe Deus no meu coração.
Ouvi pássaros erguendo-se no seu canto
Ouvi vozes perdidas a cantar
Levantei-me surpreso de espanto.
A vista da janela fazia bem
Na mesa, o café estava quente e doce
Nos cômodos não havia ninguém
Eu queria apenas que você fosse...
Um grito bem alto em favor da liberdade
Liberdade que dissipa a ansiedade
Tudo virou canção.
A voz do medo finalmente partiu
Meu sorriso se abriu
Existe Deus no meu coração.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Rasgado
As estrelas no céu radiavam brilho
Houve grande silêncio
Todas as estrelas se apagaram
O rio antes tão cristalino, de raso ficou fundo
Eu tentei sair a tempo, mas não deu tempo
Já estava profundo demais
Rasgado ao meio e sem argumentos
Pensando em afrouxar o peso para deixar todas as lembranças cairem no chão
Elas não vão, elas ficam
Destruindo o que foi progresso
Regressando no que foi e já não é
Houve grande silêncio
Todas as estrelas se apagaram
Houve grande silêncio
Todas as estrelas se apagaram
O rio antes tão cristalino, de raso ficou fundo
Eu tentei sair a tempo, mas não deu tempo
Já estava profundo demais
Rasgado ao meio e sem argumentos
Pensando em afrouxar o peso para deixar todas as lembranças cairem no chão
Elas não vão, elas ficam
Destruindo o que foi progresso
Regressando no que foi e já não é
Houve grande silêncio
Todas as estrelas se apagaram
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