segunda-feira, 27 de maio de 2013

Desagradavelmente bela

Na verdade é tudo muito encoberto por sorrisos, na verdade a gente ri muito do que não encara.
Seus sentimentos não me tocam mais, não sinto saudade de sentir saudade porque já não sinto mais saudade. Na verdade eu sinto... Da vontade de entrar num quadro de Van Gogh e andar na noite com aquelas nuvens rodando e sentir a brisa fria.

Acho que o que doía, sarou. O que eu esperava, atrasou. O que eu imaginava, humanizou. O que eu sonhava, nunca me acordou. O que eu sentia, sumiu. O coração que eu fechei, abriu.

Você é tão desagradavelmente bela, desprezivelmente graciosa, insensivelmente gentil, ironicamente sagaz, cruelmente doce. Seria mais fácil se você não fosse tão assim.

Droga.

Romântico de bosta eu sou. Não que eu queira ser, mas porque você cabe perfeitamente nas minhas palavras. Flor que dança e desabrocha nos meus versos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário